segunda-feira, 11 de julho de 2011

 TV Estadão

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tristeza!

Hoje me sinto muito triste, em nossa vida acontecem coisas que achamos que não merecemos  passar, mais Deus sabe de todas as coisas, e se não fosse para passar por certas coisas Deus não permitiria!
Deus entrego tudo a ti, que seja feita a tua vontade e não a minha! Conheces meu coração e minha vontade e te peço perdão!
Que teus sonhos se realizem em minha vida pai!
Beijos a todos que me acompanham aqui, amo vcs!

A Vaidade Deforma a Alegria e a TristezaAs virtudes humanas muitas vezes se compõem de melancolia, e de um retiro agreste. As mais das vezes é humor o que julgamos razão; é temperamento o que chamamos desengano; e é enfermidade o que nos parece virtude. Tudo são efeitos da tristeza; esta obriga-nos a seguir os partidos mais violentos, e mais duros; raras vezes nos faz reflectir sobre o passado, quási sempre nos ocupa em considerar futuros; por isso nos infunde temor, e cobardia, na incerteza de acontecimentos felizes, ou infaustos; e verdadeiramente a alegria nos governa em forma, que seguimos como por força os movimentos dela; e do mesmo modo os da tristeza.
Um ânimo alegre disfarça mal o riso, um coração triste encobre mal o seu desgosto: como há-de chorar quem está contente? E como há-de rir quem está triste? Se alguma vez se chora donde só se deve rir, ou se ri por aquilo por que se deve chorar, a alma então penetrada de dor, ou de prazer, desmente aquele exterior fingido, e falso. Só a vaidade sabe transformar o gosto em dor, e esta em prazer, a alegria em tristeza, e esta em contentamento; por isso as feridas não se sentem, antes lisonjeiam, quando foram alcançadas no ardor de uma peleja, esclarecida pelas circunstâncias da vitória; as cicatrizes por mais que causem deformidade enorme, não entristecem, antes alegram, porque servem de prova, e instrumento visível, por onde a cada instante, e sem palavras, o valor se justifica; são como uma prova muda, que todos entendem, e que todos vêem com admiração, e com respeito. 

Matias Aires, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'
Tema(s): Alegria  Tristeza  Vaidade Ler outros pensamentos de Matias Aires 
Teus Olhos EntristecemTeus olhos entristecem 
Nem ouves o que digo. 
Dormem, sonham esquecem... 
Não me ouves, e prossigo. 

Digo o que já, de triste, 
Te disse tanta vez... 
Creio que nunca o ouviste 
De tão tua que és. 

Olhas-me de repente 
De um distante impreciso 
Com um olhar ausente. 
Começas um sorriso. 

Continuo a falar. 
Continuas ouvindo 
O que estás a pensar, 
Já quase não sorrindo. 

Até que neste ocioso 
Sumir da tarde fútil, 
Se esfolha silencioso 
O teu sorriso inútil. 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Tema(s): Tristeza Ler outros poemas de Fernando Pessoa 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quais são suas habilidades????? Onde você tem usado???




Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou: 
- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas? 
- Claro! O que está incomodando o meu filhote? 
- Por que os camelos têm corcova? 
- Bem, meu filhinho, nos somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água. 
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas? 
- Filho, certamente elas são assim parta permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa. 
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão. 
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - disse a mãe com orgulho nos olhos. 
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto.... Misericórdia! Então que estamos fazendo aqui no Zoológico?

Moral da história: "Habilidade, conhecimento,
 capacidade e experiência são úteis
se você estiver no lugar certo".

Assuma a posição espiritual que Deus tem te dado, ore, clame e se posicione, sai do Zoológico espiritual e enfrente seu deserto.
 

quarta-feira, 13 de abril de 2011



Onde você coloca o sal?

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?'
- Bom! disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal?
perguntou o Mestre.
- Não... -disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem, do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de Ser copo para tornar-se um Lago.
Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos..

terça-feira, 29 de março de 2011



Contar até Dez


Existem momentos em que nós precisamos fechar os olhos e contar até dez.
Minha conta passou, e muito, dos dez; e ainda estou lutando contra aquele incômodo sentimento de raiva.
Tento dizer para mim mesmo que ela é infundada; tento me fazer compreender que não tenho sequer o direito de carregá-la em meu coração.
Mas não adianta. Há coisas que nos incomodam tanto que a razão não tem forças para lutar contra a emoção.
Não digo que seja um sentimento de revolta; apenas de decepção. E é na decepção que nos sentimos ainda mais incomodados.
Infelizmente esse é o preço da amizade. É o preço que pagamos por buscarmos pessoas ideais ao nosso lado. Claro que eu compreendo que todos são passíveis de erros, assim como eu sou. Como escrevi certa vez, entendo que, se não consigo perdoar o erro alheio, como poderia pedir que alguém me perdoasse o meu?
Mas não acho que seja o perdão o que está em jogo. Apenas a decepção. Aquela coisa que pode parecer boba aos olhos de quem vê, mas extremamente importante para quem sente.
A decisão é cruel. É terrível se encontrar naquela encruzilhada da dúvida, quando nos perguntamos o que fazer.
Qual decisão seria a mais sensata?
Sentar respirar, escrever pensar, ou tentar ir até à pessoa desabafar?
Dizem que toda a história tem três verdades. Eu arriscaria em dizer que três não são suficientes. Cada história tem dezenas, centenas ou, quem sabe, milhares de verdades.
A minha, a sua, a do outro; a de ontem, a de hoje ou a de amanhã.
Acredito que a verdade esteja inserida na compreensão da história e não nos fatos que ocorreram. Assim, como seria insignificante contar uma bela história de amizade para quem nunca a conheceu, seria idiotice tentar explicar o atual sentimento que nos traz o amargo gosto de uma triste história, que de tudo fez, menos acontecer de verdade.

Pedra Bruta


O discípulo conhece o Mestre.
Naquele momento o discípulo nada mais é do que uma pedra bruta a ser lapidada.
Perdido e tentando se encontrar, o Mestre tem o papel de desvendar o aluno.
Desmontar pedaço por pedaço. Procurar por danos reparáveis. Outros, que podem ser escondidos.
O aluno é denso, o mestre leve como uma pluma.
O mestre descobre todas as fraquezas e medos do discípulo. Então começa a trabalhar.
Quando o discípulo sente-se pronto, ele pode virar as costas para o Mestre.
Não por traição, mas porque ele é aquele que faz o, agora mestre, lembrar-se de todas as suas fraquezas. E ninguém gosta de ficar relembrando as derrotas ou de quem um dia já foi.
Procurar um novo mestre pode fazer com que a pessoa tenha novas percepções, corrija outros defeitos e trabalhe com maior segurança.
Porém o olhar do antigo Mestre. Aquele olhar penetrante nunca irá de assustar o sempre discípulo, que por mais poderoso que possa ter se tornado, sabe quem conhece todas as suas feridas. O valente homem nunca deixou de ser aquela pequenina criança que se escondia debaixo da cama.

Quem conhece a história de Azrael?

Bem, Azrael foi um anjo que abandonou a Deus, lançando-se ao pecado. Como punição, Deus o mandou para o Purgatório.
Depois de muito tempo, os anjos pediram que Deus tirasse Azrael do purgatório, porém o Todo-Poderoso se recusou.
Então os anjos desceram ao Purgatório e levaram Azrael para o Paraíso.
Enfurecido, Deus perguntou porque eles tinham feito tal coisa.
A resposta foi: Azrael já havia sofrido demais. Hoje, ele é conhecido como o "Anjo Vingador" de Deus. Aquele que sentiu o peso dos dois lados da moeda e luta contra o "pecado" e o "mal".
O que quero dizer, com esta pequena história, é que existem milhares de “Azrael” em nossas vidas. Incompreendidos, esperam por uma segunda chance.
Nunca saberemos punir alguém de forma justa, já que a punição é um conceito subjetivo. Devemos usar o bom senso, que é a única ferramenta que se aproxima da verdade.